sábado, 22 de março de 2014



 
 
 
 
A lenda diz que no ano de 1.974, durante a ditadura militar, Raul Seixas como ele mesmo diz, foi convidado a se retirar do país sob a acusação de distribuir o manifesto Krig-Há, compor letras subversivas e também por acharem (os militares) que a sua tão sonhada SOCIEDADE ALTERNATIVA , fosse na verdade um movimento de guerrilha. Raul conta em várias entrevistas e documentários que foi extraditado para os Estados Unidos e, lá chegando morou nas ruas e teve que comer restos de comida . Essa passagem virou inclusive musica. Em BANQUETE DE LIXO ele diz " Às 3 horas da manhã na cidade tão estranha, Um palhaço teve a manha de um banquete apresentar, E era um latão de lixo transbordando em Nova Iorque catchup e caviar ".
Raul também contou que conseguiu encontrar nada mais, nada menos que John Lennon. Nesse encontro segundo o maluco beleza, eles falaram sobre muitos assuntos, tais como , Jesus Cristo, Aleister Crowley e Sociedade Alternativa. Esse ultimo assunto deixou John muito interessado em conhecer a tal Sociedade. Disse também que em nenhum momento falaram sobre musica. Essa historia foi contada por Raul para Pedro Bial, Marília Gabriela, Jô Soares,etc.
Muitas pessoas porém, dizem que esse encontro nada mais foi que uma "viagem" de Raul. 
Que tudo não passava de uma mentira. Nelson Motta, que conheceu profundamente Raul no início de carreira, deu a versão definitiva em seu livro Noites Tropicais. Segundo o jornalista, Raul, Paulo e as esposas "por dias cercaram o Edifício Dakota (...), onde moravam John Lennon e Yoko Ono, em busca de um encontro. Em vão: nunca foram recebidos, mas na volta ao Brasil deram longas e detalhadas entrevistas sobre as idéias que trocaram com o famoso casal". Motta revela que a viagem dos casais entre Nova York e Los Angeles, incluiu muitas drogas, muitas visitas às head-shops americanas e passeios pela Disneylândia. Mas não incluiu nenhuma tarde com John Lennon, para decepção dos fãs do maluco beleza. 
Eu quero e preciso acreditar no Raul. Nem ligo para o Nelson Motta.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Ramones - Origens

 










RAMONES ou RAMONS ? 

Os amigos Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava a guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. A primeira versão do nome da banda seria para homenagear o produtor Phil Ramone,Então batizaram a banda de Ramones e todos usaram "Ramone" como sobrenome, como se fizessem parte de uma família. Porém, a lenda diz que na verdade, eles apenas fizeram uma brincadeira com fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de "Paul Ramone". os mesmos, fanáticos pelo cantor "tietavam" Paul quando ele se apresentava pelas redondezas. Paul, cansado da aglomeração dos fãs que descobriam suas reservas em hotéis decidiu mudar seu sobre nome para Ramon ou Ramone. Na verdade não se sabe com certeza qual a origem real. Eu gosto mais da segunda.
Falando especificamente da banda , em 30 de março de 1974 os Ramones tocaram pela primeira vez, como um trio já com seus pseudônimos que os tornaram famosos.(Joey, Dee Dee e Johnny). Em 16 de abril do mesmo ano, a banda realizou sua primeira apresentação no bar CBGB, que se tornava o refúgio do rock underground nova-iorquino da época. 
O conhecimento musical dos Ramones era limitado. Dee Dee tinha dificuldade para tocar baixo e cantar ao mesmo tempo, assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo. A banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey, e que iriam procurar um novo baterista. Foram feitos diversos testes no pequeno estúdio Performance Studio, onde trabalhava um velho amigo dos integrantes da banda, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi pegava as baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da banda, e como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones seria o próprio Erdelyi. Ele adotou o nome Tommy Ramone e entrou no grupo.
 
Ao longo de seus 22 anos de existência, os Ramones totalizaram 2.263 apresentações ao redor do mundo. O último show foi realizado em Los Angeles, Califórnia, em 6 de agosto de 1996.

A homenagem a SYD BARRETT do PINK FLOYD.



Quando "SHINE ON YOU CRAZY DIAMOND" foi escrita por Roger Waters e David Gilmour era para ser "apenas" uma homenagem a SYD. Só que a musica foi crescendo tanto em tamanho e qualidade que logo tomaria os dois lados do LP. Acabou sendo divida em duas partes para iniciar e finalizar o álbum. A loucura natural de SYD aliada a um consumo excessivo de ácido causaram um efeito um tanto incomum. Seus trabalhos eram maravilhosas nessa época , mas , o convívio social era difícil. Ele deixou a banda em 1968 e algum tempo depois foi internado e permaneceu dessa forma por 30 anos.
A lenda reza que no álbum de 1975 "Wish you were here" que foi um tributo a Syd Barrett, o mesmo apareceu de repente no studio , gordo, com as sobrancelhas raspadas e disse que estava pronto para retomar a banda.
Foi apelidado pela banda de Diamante Louco. (shine on you crazy diamond /  brilhe diamante louco. Vejam abaixo a letra da musica que fala por si só. Vale muito a pena ler.



Lembre-se de quando você era jovem
Você brilhava como o sol
Continue a brilhar, louco diamante
Agora há um olhar em teu rosto
Como buracos negros no céu
Continue a brilhar, louco diamante
Você foi pego no fogo cruzado
Entre a infância e o estrelato
Arrastado pela brisa de aço
Vamos, alvo de risos distantes
Vamos, estranho, lenda,
Mártir, e brilhe! 


Você buscou alcançar o segredo cedo demais
Você quis o impossível
Continue a brilhar, louco diamante
Ameaçado pelas sombras á noite
E exposto á luz
Continue a brilhar, louco diamante
Bem, você desgastou suas boas-vindas
Com precisão a esmo
Cavalgou a brisa de aço
Vamos, festeiro, visionário
Vamos, pintor, tocador de gaita,
prisioneiro, brilhe!


Ninguém sabe onde você está
Quão perto ou longe
Brilhe, diamante louco
Empilhe muitas camadas a mais
E estaremos nos unindo lá
Brilhe, diamante louco
E nós nos aqueceremos na sombra
Do triunfo de ontem
E velejaremos na brisa de aço
Venha, menino
Ganhador e perdedor
Venha mineiro da verdade e da ilusão
E brilhe!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tragédias no mundo Rock Parte 5 - Morre o maior vocalista da história do Rock - BON SCOTT do AC/DC

No dia 19/02/1980, morreu o maior vocalista da história do rock, título dado pela revista britânica Classic Rock, referência no estilo. Hoje, o nome de Bon Scott, que liderou o maior grupo do gênero, o AC/DC, pode não soar tão familiar quanto o de um Bono Vox da vida. Mas ecos do falecimento do escocês certamente já repercutiram nos seus tímpanos.
Scott faleceu aos 33 anos, logo depois do primeiro grande sucesso do AC/DC, o disco Highway to Hell, primeiro do grupo a entrar para o top 20 da parada norte-americana. O conjunto australiano nem tirou proveito do sucesso do trabalho e emendou uma homenagem ao vocalista cinco meses depois, Back in Black. E o álbum de capa preta só perde em vendagem de discos para o imbatível Thriller, de Michael Jackson – 110 milhões de cópias contra 49 milhões.

Bon Scott não era reconhecido pela técnica apurada, mas era uma voz que encaixava perfeitamente no hard rock do AC/DC. Escrever sobre mulheres, carros e bebidas deu aquele empurrão no carisma natural do vocalista para fazer valer a apuração da Classic Rock, que o coloca à frente de nomes como os de Freddie Mercury (Queen) e Robert Plant (Led Zeppelin).
As causas da morte não foram claramente reveladas. Um boletim médico registra “morte por envenenamento alcoólico”, após noite de bebedeira em uma casa noturna de Londres, na Inglaterra. Há boatos de sufocamento pelo próprio vômito, também por causa da bebida. Mas o fato é que ele foi deixado desmaiado no carro de um amigo durante uma gelada madrugada londrina, o que coloca hipotermia no radar de suspeitas

Tragédias no mundo do Rock Parte 4 - Acidente de avião mata RANDHY RHOADS - Guitarista de OZZY.

Em 19/03/1982: Randy Rhoads, guitarrista da banda de Ozzy Osbourne, com passagem pelo Quiet Riot, morre aos 25 anos quando o avião em que viajava chocou-se ainda no solo com um hangar.
No dia anterior, a banda de Ozzy tocava no Civic Coliseum em Knoxville, Tennessee (EUA) e dali iriam para Orlando (Florida) tocar no "Rock Super Bowl XIV" com as bandas Foreigner, Bryan Adams e UFO. A caminho de Orlando passaram pela casa do motorista do ônibus, Andrew Aycock, que vivia em Leesbur (Florida) em Flying Baron Estares. O lugar consistia de três casas, um galpão para avião e uma pista de pouso, cujo dono era Jerry Calhoun. Andrew Aycock precisava de umas peças sobressalentes e pensou em parar ali. Andrew Aycock, que tinha dirigido a noite toda desde Knoxville, e era piloto, talvez para ser gentil, pegou o avião sem permissão e levou o tecladista Don Airey e o empresário Jat Duncan para dar umas voltas. O certificado médico de Andrew tinha expirado, portanto sua licença para voar não era válida. Perto das 9 horas, Andrew deixou os dois passageiros e convidou Randy Rhoads e Rachel Youngblood (fazia as maquiagens) para dar umas voltas. O avião voava baixo e passava zunindo perto do estacionamento onde estava o ônibus, talvez para brincar com o pessoal. Há pouco tempo o piloto havia passado por um divórcio sórdido. Acredita-se que quando a ex-esposa dele entrou no ônibus, ele vôou na direção do mesmo. Passaram três vezes. Na quarta, a asa esquerda do avião raspou no teto do ônibus, bateu num pinheiro e caiu na garagem de Jerry Calhoun explodindo e destruindo tudo. Ozzy Osbourne, Tommy Aldrige, Rudy Sarzo e Sharon Arden, que tinham acordado com o primeiro impacto, achavam que se tratava de um acidente na estrada. Wanda Aycock e Don Airey, atônitos, tinham testemunhado tudo. Ozzy ainda correu para prestar socorro. Ele entrou na casa e salvou um homem que estava em chamas, mas infelizmente Randy estava morto. O show em "Rock Super Bowl XIV" foi cancelado e os promotores devolveram os ingressos.
Rhoads faleceu num trágico acidente de avião em 19 de março de 1982, aos 25 anos e, apesar de sua curta carreira, continua sendo um dos mais respeitados e admirados guitarristas de todos os tempos. Depois de sua morte, sua antiga banda, o Quiet Riot, gravou a canção "Thunderbird", homenagem sincera de seus antigos companheiros de banda. A canção está presente no LP "Metal Health", o maior êxito da carreira da banda, lançado em 1983, um ano após a morte de Randy...




Tragédias no mundo do Rock Parte 3 - Acidente mata CLIFF BURTON baixista do Metallica



Durante a parte européia da turnê Damage Inc., que promovia o álbum Master of Puppets, a banda percebeu que dormir em cubículos de seu ônibus era desconfortável. Como uma solução paliativa, os membros tiravam a sorte nas cartas todas as noites para que um deles dormisse no beliche de cima, mais confortável. Na noite de 27 de setembro de 1986, Cliff ganhou nas cartas com um ás de espadas. O jogo foi a última conversa de Cliff.
Cliff estava dormindo quando, de acordo com o motorista, o ônibus da banda derrapou no gelo acumulado na pista e capotou na grama na comuna de Ljungby, perto de Dörarp, numa região rural do sul da Suécia. Cliff, no beliche de cima, foi jogado para fora do ônibus, que ao capotar caiu em cima dele, matando-o. Um pedaço do ônibus que o estava suspendendo parcialmente ainda cedeu, fazendo com que o ônibus se movesse em cima do corpo de Cliff novamente.
James Hetfield disse mais tarde que ele primeiro achou que o motorista estivesse bêbado, ou que ele tivesse sido negligente, e caminhou longas distâncias pela estrada tentando ver o gelo na pista. Entretanto, a embriaguez do motorista nunca foi provada, e este foi inocentado pelo acidente.
O corpo de Cliff foi cremado e suas cinzas foram jogadas em Maxwell Ranch. Durante a cerimônia, o instrumental "Orion", do Master of Puppets foi tocado. Cliff nunca chegou a tocar a canção ao vivo, e o Metallica jamais a havia tocado até 3 de junho de 2006, no festival Rock Am Ring, em Nurburgring, quando eles tocaram o álbum inteiro para marcar os 20 anos de seu lançamento.[12] Até então, apenas trechos da música haviam sido tocados. Durante os anos 90, o sucessor de Cliff, Jason Newsted, frequentemente usava a melodia de baixo nas improvisações.

Tragédias no mundo do Rock Parte 2 - Cai avião do Lynyrd Skynyrd



No dia 20 de outubro de 1977, 26 pessoas, incluindo os músicos, roadies e tripulação, partiram em direção ao estado de Lousiana no avião particular da banda, um Convair 240. Apresentando falhas mecânicas (apontando que tenha sido a quantidade insuficiente de combustivel para cobrir a distancia), o avião caiu numa floresta perto de Mississipi.

O vocalista Ronnie Van Zant e o guitarrista Steve Gaines morrem na hora, enquanto Cassie Gaines, sua irmã, com a garganta cortada de ponta a ponta, chora e agoniza até morrer no colo de dois dos músicos sobreviventes - este relato foi divulgado por um dos músicos sobreviventes do desastre, apesar de ter sido desmentido pelos médicos que fizeram a autópsia dos corpos.

Apenas uma semana antes do acidente havia sido lançado o álbum "Street Survivors" que mostrava na capa a banda em meio a fogo. O disco foi recolhido pela gravadora e a capa trocada após o acidente, tornando-se a original uma raridade.
O acidente expôs o Lynyrd Skynyrd na mídia de uma maneira nunca antes vista, o que contribuiu para que os álbuns já lançados vendessem alguns milhares a mais de cópias.
Somente três anos depois, os sobreviventes do desastre aéreo formam um outro grupo, o Rossington-Collins Band, que não obteve grande repercussão. Allen Collins decide então seguir em carreira solo, interrompida em 1986, após um grave acidente automobilístico que o deixou paralítico, vindo a morrer em 1990 de pneumonia.

Em 1991, se reúnem novamente e gravam o inédito "Lynyrd Skynyrd 1991", com Johnnie Van Zant, irmão de Ronnie, nos vocais e com o trio de guitarras Ed King, Rossington e Randall Hall (ex-The Allen Collins Band).