quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tragédias no mundo Rock Parte 5 - Morre o maior vocalista da história do Rock - BON SCOTT do AC/DC

No dia 19/02/1980, morreu o maior vocalista da história do rock, título dado pela revista britânica Classic Rock, referência no estilo. Hoje, o nome de Bon Scott, que liderou o maior grupo do gênero, o AC/DC, pode não soar tão familiar quanto o de um Bono Vox da vida. Mas ecos do falecimento do escocês certamente já repercutiram nos seus tímpanos.
Scott faleceu aos 33 anos, logo depois do primeiro grande sucesso do AC/DC, o disco Highway to Hell, primeiro do grupo a entrar para o top 20 da parada norte-americana. O conjunto australiano nem tirou proveito do sucesso do trabalho e emendou uma homenagem ao vocalista cinco meses depois, Back in Black. E o álbum de capa preta só perde em vendagem de discos para o imbatível Thriller, de Michael Jackson – 110 milhões de cópias contra 49 milhões.

Bon Scott não era reconhecido pela técnica apurada, mas era uma voz que encaixava perfeitamente no hard rock do AC/DC. Escrever sobre mulheres, carros e bebidas deu aquele empurrão no carisma natural do vocalista para fazer valer a apuração da Classic Rock, que o coloca à frente de nomes como os de Freddie Mercury (Queen) e Robert Plant (Led Zeppelin).
As causas da morte não foram claramente reveladas. Um boletim médico registra “morte por envenenamento alcoólico”, após noite de bebedeira em uma casa noturna de Londres, na Inglaterra. Há boatos de sufocamento pelo próprio vômito, também por causa da bebida. Mas o fato é que ele foi deixado desmaiado no carro de um amigo durante uma gelada madrugada londrina, o que coloca hipotermia no radar de suspeitas

Tragédias no mundo do Rock Parte 4 - Acidente de avião mata RANDHY RHOADS - Guitarista de OZZY.

Em 19/03/1982: Randy Rhoads, guitarrista da banda de Ozzy Osbourne, com passagem pelo Quiet Riot, morre aos 25 anos quando o avião em que viajava chocou-se ainda no solo com um hangar.
No dia anterior, a banda de Ozzy tocava no Civic Coliseum em Knoxville, Tennessee (EUA) e dali iriam para Orlando (Florida) tocar no "Rock Super Bowl XIV" com as bandas Foreigner, Bryan Adams e UFO. A caminho de Orlando passaram pela casa do motorista do ônibus, Andrew Aycock, que vivia em Leesbur (Florida) em Flying Baron Estares. O lugar consistia de três casas, um galpão para avião e uma pista de pouso, cujo dono era Jerry Calhoun. Andrew Aycock precisava de umas peças sobressalentes e pensou em parar ali. Andrew Aycock, que tinha dirigido a noite toda desde Knoxville, e era piloto, talvez para ser gentil, pegou o avião sem permissão e levou o tecladista Don Airey e o empresário Jat Duncan para dar umas voltas. O certificado médico de Andrew tinha expirado, portanto sua licença para voar não era válida. Perto das 9 horas, Andrew deixou os dois passageiros e convidou Randy Rhoads e Rachel Youngblood (fazia as maquiagens) para dar umas voltas. O avião voava baixo e passava zunindo perto do estacionamento onde estava o ônibus, talvez para brincar com o pessoal. Há pouco tempo o piloto havia passado por um divórcio sórdido. Acredita-se que quando a ex-esposa dele entrou no ônibus, ele vôou na direção do mesmo. Passaram três vezes. Na quarta, a asa esquerda do avião raspou no teto do ônibus, bateu num pinheiro e caiu na garagem de Jerry Calhoun explodindo e destruindo tudo. Ozzy Osbourne, Tommy Aldrige, Rudy Sarzo e Sharon Arden, que tinham acordado com o primeiro impacto, achavam que se tratava de um acidente na estrada. Wanda Aycock e Don Airey, atônitos, tinham testemunhado tudo. Ozzy ainda correu para prestar socorro. Ele entrou na casa e salvou um homem que estava em chamas, mas infelizmente Randy estava morto. O show em "Rock Super Bowl XIV" foi cancelado e os promotores devolveram os ingressos.
Rhoads faleceu num trágico acidente de avião em 19 de março de 1982, aos 25 anos e, apesar de sua curta carreira, continua sendo um dos mais respeitados e admirados guitarristas de todos os tempos. Depois de sua morte, sua antiga banda, o Quiet Riot, gravou a canção "Thunderbird", homenagem sincera de seus antigos companheiros de banda. A canção está presente no LP "Metal Health", o maior êxito da carreira da banda, lançado em 1983, um ano após a morte de Randy...




Tragédias no mundo do Rock Parte 3 - Acidente mata CLIFF BURTON baixista do Metallica



Durante a parte européia da turnê Damage Inc., que promovia o álbum Master of Puppets, a banda percebeu que dormir em cubículos de seu ônibus era desconfortável. Como uma solução paliativa, os membros tiravam a sorte nas cartas todas as noites para que um deles dormisse no beliche de cima, mais confortável. Na noite de 27 de setembro de 1986, Cliff ganhou nas cartas com um ás de espadas. O jogo foi a última conversa de Cliff.
Cliff estava dormindo quando, de acordo com o motorista, o ônibus da banda derrapou no gelo acumulado na pista e capotou na grama na comuna de Ljungby, perto de Dörarp, numa região rural do sul da Suécia. Cliff, no beliche de cima, foi jogado para fora do ônibus, que ao capotar caiu em cima dele, matando-o. Um pedaço do ônibus que o estava suspendendo parcialmente ainda cedeu, fazendo com que o ônibus se movesse em cima do corpo de Cliff novamente.
James Hetfield disse mais tarde que ele primeiro achou que o motorista estivesse bêbado, ou que ele tivesse sido negligente, e caminhou longas distâncias pela estrada tentando ver o gelo na pista. Entretanto, a embriaguez do motorista nunca foi provada, e este foi inocentado pelo acidente.
O corpo de Cliff foi cremado e suas cinzas foram jogadas em Maxwell Ranch. Durante a cerimônia, o instrumental "Orion", do Master of Puppets foi tocado. Cliff nunca chegou a tocar a canção ao vivo, e o Metallica jamais a havia tocado até 3 de junho de 2006, no festival Rock Am Ring, em Nurburgring, quando eles tocaram o álbum inteiro para marcar os 20 anos de seu lançamento.[12] Até então, apenas trechos da música haviam sido tocados. Durante os anos 90, o sucessor de Cliff, Jason Newsted, frequentemente usava a melodia de baixo nas improvisações.

Tragédias no mundo do Rock Parte 2 - Cai avião do Lynyrd Skynyrd



No dia 20 de outubro de 1977, 26 pessoas, incluindo os músicos, roadies e tripulação, partiram em direção ao estado de Lousiana no avião particular da banda, um Convair 240. Apresentando falhas mecânicas (apontando que tenha sido a quantidade insuficiente de combustivel para cobrir a distancia), o avião caiu numa floresta perto de Mississipi.

O vocalista Ronnie Van Zant e o guitarrista Steve Gaines morrem na hora, enquanto Cassie Gaines, sua irmã, com a garganta cortada de ponta a ponta, chora e agoniza até morrer no colo de dois dos músicos sobreviventes - este relato foi divulgado por um dos músicos sobreviventes do desastre, apesar de ter sido desmentido pelos médicos que fizeram a autópsia dos corpos.

Apenas uma semana antes do acidente havia sido lançado o álbum "Street Survivors" que mostrava na capa a banda em meio a fogo. O disco foi recolhido pela gravadora e a capa trocada após o acidente, tornando-se a original uma raridade.
O acidente expôs o Lynyrd Skynyrd na mídia de uma maneira nunca antes vista, o que contribuiu para que os álbuns já lançados vendessem alguns milhares a mais de cópias.
Somente três anos depois, os sobreviventes do desastre aéreo formam um outro grupo, o Rossington-Collins Band, que não obteve grande repercussão. Allen Collins decide então seguir em carreira solo, interrompida em 1986, após um grave acidente automobilístico que o deixou paralítico, vindo a morrer em 1990 de pneumonia.

Em 1991, se reúnem novamente e gravam o inédito "Lynyrd Skynyrd 1991", com Johnnie Van Zant, irmão de Ronnie, nos vocais e com o trio de guitarras Ed King, Rossington e Randall Hall (ex-The Allen Collins Band).

Tragédias no mundo do Rock Parte 1 - Ex-integrantes do PANTERA são mortos durante show


Dimebag Darrel toma 4 tiros em show do Damageplan 09/12/2004
Segundo notícias publicadas hoje pela CNN e pela NBC, um show da banda Damageplan acontecida nesta quarta (8/12), em Columbus, Ohio, acabou em tiroteio com 5 mortos e diversos feridos. Segundo relatos à NBC (não confirmados oficialmente), o guitarrista Dimebag Darrel (ex-Pantera) foi uma das vítimas fatais do ataque. Segundo informa a polícia de Columbus, o show do Damageplan corria normalmente quando um homem se aproximou do palco, sacou um revólver e deu 4 tiros em Dimebag e um no baterista Vinnie Paul, também ex-Pantera. O pânico se instalou e várias pessoas foram feridas, antes que o homem fosse baleado e morto pela polícia, que fechou o local (a foto ao lado é da CNN e mostra o momento em que o local foi fechado). Informaremos mais sobre o ataque assim que forem divulgadas novas informações
A polícia de Columbus identificou o homem que matou a tiros o guitarrista Dimebag Darrell, nesta quarta-feira (8/12). Trata-se de Nathan Gale, de 25 anos, oriundo da cidade de Marysville. O polícia informou que Gale subiu ao palco no início do show do Damageplan e foi direto para cima de Dimebag, disparando 4 tiros. Gale foi morto pela polícia, mas antes de ser abatido matou dois membros da platéia: Nathan Bray e Erin Halk. Uma quinta vítima foi morta na tragédia de Columbus, mas a polícia ainda não identificou de quem se trata.
 
O nome disso, se ainda não há um, é tragédia americana: muda o cenário, mudam os personagens, mas a ação é praticamente a mesma. Um sujeito, armado, vai pra um lugar público e abre fogo contra tudo que houver em sua frente. Foi o que aconteceu ontem, na casa noturna Alrossa Villa, em Columbus, Ohio, lotada para o show do Damageplan, a banda dos ex-Pantera Dimebag Darrel (guitarra), de 38 anos, e seu irmão, Vinnie Paul (batera), de 40. Os outros integrantes da banda são o vocalista Patrick Lachman e o baixista Bobzilla. O Damageplan era a atração principal da noite e, tão logo começou a tocar, um sujeito com moletom de capuz subiu ao palco subitamente, junto com um outro sujeito, que pulava e dançava e mais um funcionário da casa noturna. Esse sujeito de capuz, segundo a porta-voz da polícia Sherry Mercurio, era Nathan Gale, de 25 anos. De acordo com relato de testemunhas, ele começou a gritar e, então, abriu fogo contra Dimebag Darrel - cinco ou seis vezes, à queima-roupa. Pessoas na platéia chegaram a pensar que era um número ensaiado e que tudo fazia parte do show. O sujeito que dançava no palco tentou puxá-lo para longe do guitarrista e foi baleado também. Depois de atirar contra os membros da banda, Nathan abriu fogo contra o público. Foi então que um oficial de polícia, que chegou pouco depois do tiroteio ter início, abateu o atirador. "Se o policial não estivesse ali perto, como estava, acho que isso teria sido muito pior. Foi uma cena caótica, uma cena simplesmente aterradora", diz o sargento Brent Mull, da polícia de Ohio. Segundo consta, o policial que atirou no suspeito estava fazendo patrulha nas imediações, ouviu o chamado que dava conta do tiroteio e, ao entrar na casa noturna, foi conduzido ao palco onde viu uma pessoa caída, aparentemente morta, enquanto o suspeito se agarrava a outra pessoa, então, disparou, matando o agressor. Na manhã de hoje, fãs colocavam rosas em frente à casa noturna que, desde 1974, serviu de palco para vários shows de rock e heavy metal. Segundo a polícia, além do ex-guitarrista do Pantera, Dimebag Darrel, outro membro da banda, cujo nome não foi divulgado, teria morrido no tiroteio. O Damageplan estava eu turnê pelos Estados Unidos tendo tocado em Buffalo, no estado de Nova York na noite anteror e tinha show marcado para hoje, em Flint, Michigan. Testemunhas do horror "Alguém apareceu - não sei de onde veio, se foi da platéia ou não - mas ele subiu ao palco.... então, atirou no guitarrista primeiro, disparou mais alguns tiros e, então, ficou escondido atrás do palco. Todo mundo começou a se espalhar, sabe? Havia confusão para todo lado. Então, um policial entrou na casa, veio profissionalmente, com a arma em punho e então, atirou no cara", disse uma das testemunhas, Calvin Botta, que estava no show e foi entrevistado pela rádio WSYX . "Eu estava bem perto do palco e eu simplesmente vi um cara correndo na lateral do palco e ouvi alguns tiros. Vi (o baterista) Vinnie Paul e alguém pulou sobre Vinnie e o cara permaneceu em volta do palco e começou a atirar em outras pessoas. Vi pessoas feridas em todo lugar, lá fora, no estacionamento, dentro da casa. Aquilo não soava pra mim como tiros ou nada. Não me ocorreu que alguma coisa assim estava acontecendo", disse outra testemunha, Gerald Caudill.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Raul Seixas - Evangélicos tentam barrar show no interior de São Paulo

Agradeço a Deus por ter ido a esse show.Entrou pra história.Ví e ouvi tudo que relatarei abaixo.

Final dos anos 80. Segundo o próprio Raul essa foi a década da "Charrete que perdeu o condutor"...
Após um período desaparecido e com fortes rumores de que sua saúde estava debilitada devido aos excessos com álcool, Raul Seixas se une ao vocalista do também já desaparecido Camisa de Vênus e saem em turnê pelo Brasil. Um dos últimos shows foi em Santa Bárbara d'Oeste, cidade em que eu morava na época. Meu pai, Sr. Clóvis Martins da Silva (in memorian) era um baianão mulato alto e forte que estava fazendo "bicos" de segurança no Esporte Clube Barbarense naquela época. Por esse motivo consegui entrar no local do show bem antes dos demais e ví várias vezes o maluco beleza transitando pelo palco, passando som, etc.Um casal de hippies inclusive me deu sua máquina fotográfica pra tirar fotos de tudo que eu encontrasse pela frente la dentro. Por ter sido o primeiro a entrar, tirei uma fotos bem loucas e exclusivas a menos de 2 metros do "home", me pendurei no palco, toquei várias vezes no Raul, coisas de fanático mesmo. A mancada foi que eu, num ato estúpido, não peguei telefone, endereço, nadinha do casal para pegar os negativos depois (quem é desse século não sabe que as máquinas eram com filme e tinha que mandar revelar depois...esse era um kodak de 36 poses). Quem sabe eles leiam meu blog e me mandem o material que sonho ver a mais de vinte anos.

Esse show entrou pra história porque na entrada do clube havia uma corrente humana formada por dezenas de evangélicos que formaram um "piquete" e tentavam impedir a entrada dos fãs. Era um tipo de milícia eclesiástica que, a serviço do Senhor , se auto denominaram o "exército de Deus" em batalha contra o senhor das trevas , nesse caso , Raul Santos Seixas  (vê se pode !!). O tal exército, além de palavras de ordem , distribuiu um panfleto que hoje virou raridade. Vejam abaixo uma cópia verdadeira do mesmo.

Durante o show, Raul falou de um disco novo que ainda não estava pronto e nem tinha nome. Me lembro dele ter cantado "MUITA ESTRELA, POUCA CONSTELAÇÃO". Alguns dias depois sai a noticia pela rádio bandeirantes numa entrevista com Raul e Marcelo de que o álbum se chamaria "A PANELA DO DIABO" e que teria uma música chamada " PASTOR JOÃO E A IGREJA INVISÍVEL ". Os dois nomes em homenagem aos manés que tentaram estragar nossa festa e acabaram dando um puta tiro no pé porque esse show virou notícia e motivo de orgulho e saudosismo de quem estava presente.
Eu fui.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Dee Snider - O Advogado do Rock


Isso mesmo.
O Rock'n Roll já precisou ser defendido num tribunal.
Essa história inclusive já virou filme em Hollywood. Se chama "Parental Guidance" / Proibido para menores.
Nos anos 80 um grupo de esposas de senadores (incluindo a esposa de Al Gore), formaram uma comissão e decidiram que várias bandas e musicas de rock'n roll deveriam ter suas execusões públicas, televisivas e radiofônicas proibidas por conterem , segundo elas, conteudo impróprio, pornográfico , incitação a violência ,  uso de drogas, ocultismo, etc.
Várias bandas tiveram seus nomes e músicas numa espécie de lista negra elaborada pela comissão , incluindo o próprio Twisted Sister com we're not a gonna take it e under to blade, Black Sabbath, Motley Crue, AC / DC, Judas Priest, etc.
As esposas dos políticos, os políticos e representantes da sociedade se reuniram num tribunal e os músicos foram convidados a se defenderem das acusações. Estiveram presentes pelo lado do Rock,  John Denver, Frank Zappa e Dee Snider. Esse último tomou a frente nas discusões vestido da mesma forma em que se apresentava nos shows e como um verdadeiro advogado travou calorosas discusões com os presentes. Segundo o próprio Dee Snider,uma das melhores partes da audiência foi quando a Sra Gore disse que a música Under to Blade ( sob a lâmina ) fazia apologia ao sadomasoquismo. Veja abaixo a resposta de Dee :-
 “A música mexe com a imaginação das pessoas e as faz pensar o que quiserem. Essa música fala sobre uma cirurgia na garganta de um integrante da banda, o meu guitarrrista Eddie Ojeta e o medo que ele tinha dela. A Sra. Gore procurou sadomasoquismo na música e o encontrou. Quem procurar referências cirúrgicas também irá encontrá-las”.
Essa resposta deixou Al Gore muito irritado (não era pra menos). E no final, o importante é que o rock venceu mais essa batalha. Puta história né meu. do caralho. Passem adiante.